25.8.08

Amor




Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor

Luís Vaz de Camões

5 comentários:

Rose disse...

Postei esse poema no meu CAMINHO,adoro-o muito!
Já a questão do homem inventar e a mulher ir atrás concertando e melhorando essas idéias é ótima, não é?
Adoro sua visita, viu?
Um beijão.

Paula Barros disse...

Estive aqui passeando. Vim em busca do relato da caminhada. Voltarei.
Essa caminhada por aqui me deixou feliz com o que li, com as fotos que vi.
Bom saber que está disposto a acolher, conhecer pessoas de virtuais.
Também já conheci alguns.
abraços

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá Carlos, Jardinheiro de Plantão ?
Adorei ler a tua postagem, u8m belo Soneto de Camões... Parabéns!
Beijinhosvdevcarinho,
Fernandinha

Juliana Lira disse...

Oi

Ah o amor...a sublime perfeição,adoro este poema!Em especial este trecho:

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade.

No amor não há vencidos,todos são vencedores,não há prisões ,já que nó mesmos nos atamos a quem amamos
e morrer de amor é o sonho mais puro dos poetas romanticos...

Adorei este blog aqui,não conheço Portugal,mas um dia chego aí.

Beijos Juliana

Lucí disse...

Obrigada pela visita em meu blog.

Esse foi o primeiro poema de que gostei.. o conheci na escola..

Bjo.. volte sempre ao meu blog.